segunda-feira, 12 de outubro de 2009

LEITURA OBRIGATÓRIA ;)


A tarefa não é fácil. Este é um início de mercado que oferce poucas referências de sucesso a seus players. Uma ação ou iniciativa que deu certo, não necessariamente irá se repetir ou será a melhor alternativa. Para isso, o melhor mesmo é entender para onde estamos jogando a isca e quem ou "quens" irão pegá-las.

Pelo menos isso Henry Jenkins explica em seu livro Cultura da Convergência. Fundador do curso de Estudos de Mídia Comparada da MIT - Massachusetts Institute of Technology ele lança a seguinte teoria: Agora a inteligência é coletiva, participativa e sem retorno.

Então: existe a convergência corporativa, onde as grandes empresas, marcas ou franquias de entretenimento, divulgam seus conteúdos por canais tradicionais e conhecidos do público. De outro lado existe a convergência alternativa, onde a massa, os fãs, platéia, povo, audiência e consumidor encontram os seus próprios meios de divulgar, criar e encontrar seus pares a respeito destes conteúdos.

Esta foi uma das preocupações levantadas pelo jornalista Felipe Machado, especialista em mídia online do jornal Estado de S.P. , convidado a bater um papo na mesa do programa Manhattan Connection. A intenção era que ele falasse sobre o modelo de cobrança das notícias no futuro, o fim do papel, as novas mídias e claro, a participação do público. Se enrolou , não respondeu. Achou, achou, achou... e ainda foi pago pelo NY Times para dar palestra sobre a questão.

O público vai furar o jornal, não há futuro. É isso aí mesmo que estamos vendo. Redes Sociais, celular e Internet com a banda mais larga do que nunca. Quem vai pagar a conta?

As questões que se desenvolvem numa inteligência coletiva são ilimitadas pois criam conhecimento combinado. Tecnologias de fácil acesso permitiram que muitas pessoas participassem do processo de criação destes conteúdos que antes eram limitados a grande empresas midiáticas. Parece papo de doido? Não é.. o livro é ótimo e Henry Jenkins foi brilhante ao defender sua tese.

Para quem se dedica a novas mídias como nós, é uma lanterna e tanto.

Um comentário:

  1. Este livro é fantastico.
    Não pude concluir a leitura mas desde o início o autor mostra como muita coisa que hoje é comum irá se modificar, nós comunicadores que se preparem muita mudança ainda esta vindo por ai.

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